e
a sensação de absurdo
de
ter feito o que deveria ter desfeito,
de
ser-me a mim mesmo falido,
eficácia,
cego e surdo,
pronto
– como se fosse um defeito.
E,
porém, alívio
no
momento em que lívido
volto
a ser eu –
eu?
quem? o profissional
burguês
de uma especialização tal e tal?
aquele cuja consciência
apenas persiste em ter consciência que morreu
– ah! ter sido para a morte ato de vida!
ah!
ter sido eu!
Horários,
funções, títulos, contemplações, sobrevida,
matei
em mim o suicida
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