–
ironia de eu ser sóbrio
amargamente
sentida
em
compaixão de mim próprio.
Resvalando-me
neurótico,
as
tardes seguem sem esperança,
só
tendo no anedótico
certa
pequena mudança.
Em
ânsias de afinal
nada
se segue a mais nada,
não
descubro nem entrada,
nem
contraponto letal.
Tudo
prossegue sem tino,
sem
liberdade ou destino,
tudo
fica indefinido
sem
absurdo ou sentido,
tudo
resta enganador,
um
tudo igual sem igual
caminhando
em terror
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