Defronte ao homem está o caos,
multidões
de significantes possíveis.
Na
torrente infinda não há vaus,
os
rumos não são inteligíveis.
Indeciso
na encruzilhada infinita,
sobretudo
se põe e repõe uma questão:
Há
que encontrar uma trilha
ou
é o errante que cria a direção?
Mas
não há trilho e qualquer direção
não
progride para lá da própria sombra.
Além
é sempre além, andar não leva à progressão,
todo
o que procura não encontra.
Encontrar
o que se cria, criar o que se encontra,
tornar-se
o que se é, o mundo,
o
sentido dá-se, o sentido cria-se.
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